quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Lojas de SP inovam em provadores com temperatura de até -9ºC



Climatização, webcam e tela touchscreen são alguns dos diferenciais.
Inovação também zela pela privacidade da clientela.
A experiência de provar roupas vai além do se vestir e se despir em algumas lojas de São Paulo. Enfrentar uma temperatura negativa pode ser tudo o que um cliente quer na hora de comprar um casaco para esquiar. O único empecilho é a falta de neve na capital paulista.

De olho nessa necessidade, a recém-inaugurada loja North Face, no Shopping Iguatemi, montou um provador climatizado, onde a temperatura pode chegar a -9°C. “Muitos clientes chegam procurando roupa para esquiar, mas nunca viram neve. O provador dá uma ideia do frio que é, e também serve para testar se o casaco escolhido é suficiente ou não”, observa Fabiana Vilas, gerente da loja North Face.
Quem não está nem aí para frio e neve são as clientes da Lucy in the Sky, também do Shopping Iguatemi. A loja está tomada pela nova coleção de primavera/verão e instalou telas touchscreen na área dos provadores para que as roupas sejam conferidas sem precisar sair do lugar.
“A cliente olha na tela e a gente pode ir buscar no estoque o que ela quiser provar”, explica Ana Oliveira, uma das vendedoras da loja. “Mas ninguém fica apenas no touchscreen. Elas acabam olhando as araras também para poder pegar no tecido antes de pedir para provar.”

O provador da miniloja da A Mulher do Padre também é tecnológico, mas não oferece muito conforto à clientela. Localizada na Rua Augusta, na Bela Vista, região central de São Paulo, a lojinha tem apenas 10m², foi batizada de Mini AMP Pocket Store, e exigiu criatividade dos donos.
Uma webcam ligada a um monitor de computador faz as vezes de espelho. Pra garantir alguma privacidade, três cortinas descem do teto e formam o provador. Nesse caso, até dá para se ver de corpo inteiro, mas tudo em uma tela.

A loja minúscula não tem portas e foi pensada por Vinicius Campion, um dos donos da marca, como uma forma de baratear os custos operacionais. “É uma nova experiência. A gente não tem condições de oferecer o conforto de uma loja normal, mas o provador diferente acaba recompensando de alguma forma. Alguns clientes pediram espelho, e fiz um móvel onde dá para ter uma noção melhor das cores”, diz Campion.
Por causa da infraestrutura limitada, a miniloja só vende blusas, camisas e vestidos. Nada de calças e saias por causa da falta de privacidade. Proteger a cliente de exposição foi justamente um dos motivos que levou a Valisere a criar provadores com compartimentos onde vendedora e clientes podem trocar peças sem a necessidade de abrir a porta e se expor.
A loja conceito da marca de lingerie foi inaugurada recentemente na Rua Oscar Freire, nos Jardins. Algumas clientes até usam o “compartimento secreto”, mas há outras que preferem o bom e velho método da interagir com a vendedora e até pedir opinião.

Fonte: Site G1 SP

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